SATA Cargo apelou à mobilização dos agentes transitários para a transformação digital

O apelo foi transversal e claro. A transposição de processos manuais para processamento da carga por via digital é apenas um passo, mas tem enorme impacto na eficiência de todo o processo de gestão do transporte de carga. E foi isso que vieram explicar os responsáveis pela área na SATA Cargo com a colaboração de especialistas, convidados a participar no encontro, que teve lugar a 15 de dezembro, em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, nos Açores.

O evento e contou com a colaboração de parceiros de negócio e de entidades envolvidas no transporte de carga aérea, que se deslocaram aos Açores para sensibilizar os agentes transitários do Continente e dos Açores para os benefícios da utilização massiva de processos desmaterializados como, por exemplo, a adoção transversal da carta de porte eletrónica. (e-AWB).

Colaboraram nesta iniciativa Francisco Bataglia (em representação da IATA*) Hugo Fonseca e Romeu Klug (em representação da MAEIL, IS Engeneering*) e Cristina Toscano (em representação da CHAMP Cargosystems*).

A organização esteve a cargo da SATA Cargo, representada no evento por Quitéria Andrade, e contou com as presenças de Mário Chaves (Vogal do Conselho de Administração e Chief Operating Manager do Grupo SATA) e de Luís Rodrigues (Presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA).

Embora a carta de porte eletrónica já não seja uma novidade na SATA Cargo, tem atualmente uma presença de 65% no total das cartas de porte transacionadas na SATA Air Açores e de apenas 28% do total das transações efetuadas pela Azores Airlines. Significa, que apesar das companhias aéreas terem a capacidade para emitir cartas de porte digitais, nem todos aos agentes utilizam a mesma ferramenta, o que condiciona a obtenção de benefícios transversais. Em ambas as companhias aéreas, a taxa de emissão de cartas de porte digitais próprias é expressiva, sendo que na SATA Air Açores cerca de 93% das cartas de porte são em formato digital e, na Azores Airlines, 87% das cartas são processadas por meio digital. Face a este contexto, as companhias aéreas estão bem posicionadas para explicar aos agentes transitários os benefícios reais que a transição para o formato eletrónico teria para todos os envolvidos.

Em resultado da jornada de sensibilização foi consensual entre os presentes a opinião de que a desmaterialização dos processos de transporte de carga aérea permitem auferir de um serviço mais rápido e preciso (porque evita chamadas em fila de espera e a troca de emails); mais simples (porque permite ao agente transitário alterações de última hora); mais seguro e fiável (porque utiliza meios de envio e receção seguros que reduzem expressivamente a ocorrência de irregularidades); e, por fim, menor impacto no meio ambiente, tendo em conta que reduz drasticamente a utilização de papel.

A primeira parte do encontro foi dedicada à apresentação das ferramentas digitais já disponíveis, um momento com caracter mais informativo e didático, na qual intervieram os convidados que são especialistas na matéria.

Na segunda parte do evento, houve espaço para o debate de ideias no que toca à facilitação trazida pelas ferramentas digitais na totalidade do processo de transporte de carga (o chamado, e-freight).

Os participantes foram assim incentivados a participarem mais ativamente no salto tecnológico coletivo que as companhias aéreas do Grupo SATA pretendem continuar a concretizar. De modo a promover esta evolução, a SATA Cargo encontra-se a preparar uma campanha de incentivo, a iniciar em março 2022 e a estender até ao final do mesmo ano, destinada a incentivar mais agentes transitários para a causa da transição para o digital e premiar os agentes que já aderiram ao processo e que têm, também por isso, contribuído significativamente para que a evolução tecnológica também aconteça na SATA Cargo.

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